terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Egoísmo X Servir


Refletindo sobre minha vocação, vontade de servir ao próximo, cheguei a uma conclusão. Não serei capaz de fazer tal coisa se não tratar o meu egoísmo, se não morrer para as minhas vontades.
Pois nem sempre fazer o bem ao próximo gera conforto.
O meu egoísmo muitas vezes impediu de abrir mão de algo para o outro, ou impediu que o amor de Cristo através de mim fosse manifestado.
Quando entendo que não sou nada, que tudo que tenho pertence ao Senhor, com certeza o egoísmo perde a sua força.
Não é necessário grandes coisas, muitas vezes um olhar amigo, um sorriso carinhoso, um abraço apertado, uma palavra de incentivo, causa um grande efeito na vida de uma pessoa.
Devemos servir com nossas habilidades, no que conseguimos, com o nosso pouco. Pois Deus opera nas pequenas coisas e transforma em grandes.
Sei que não é fácil, que dói, mas prefiro sentir dor tentando fazer algo de bom, do que viver com o remoço de não ter tentado.
Pode parecer loucura, mas se cada um de nós tivéssemos um pouco dessa loucura, esse mundo se tornaria um lugar melhor para se viver.

A Face do Mal "Pecado"


Não aceitamos nossos erros, colocamos a culpa em outro. Mas na admissão da culpa achamos nossa verdadeira dignidade.
"O pecado não pode ser superado por artifícios humanos do tipo que os governos manejam, mas apenas pelo sofrimento e pela graça". (Glenn Tinder)
A face do mal é assustadoramente comum. Qual é o aspecto da face do mal? Parece com a criança vizinha, parece conosco.
Usamos várias desculpas, mas a verdade é que o pecado que desencadeia a capacidade do mal em sua essência.
Pecado é optar pelo que sabemos ser errado.
Os sete pecados mortais: luxúria, orgulho, raiva, inveja, preguiça, ganância e gula.
Quando abraçamos categorias amorais para explicar o mal, falhamos em levá-lo a sério e deixamos de reprimi-lo. Enquanto recusamos a ouvir o real diagnóstico da doença da alma, não encontraremos o verdadeiro remédio, e no fim isso nos destruirá.